segunda-feira, 7 de julho de 2014

IMAGEM - AURORA POLAR
Auroras Polares......  Quem não espera um dia ter a possibilidade de ver essa maravilha?
Essa imagem ilustra um fenômeno óptico denominado AURORA POLAR, que ocorre devido ao impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, que são canalizadas para estas regiões devido ao campo magnético do nosso planeta.
O nome AURORA BOREAL se dá ao fenômeno quando ocorre no  hemisfério norte e foi dado por Galileu em 1619, referindo-se à Aurora (deusa romana do amanhecer) e ao Bóreas (seu filho, que representa os ventos do norte). São mais freqüentes de setembro a outubro e de março a abril.
Titone: Aurora, deusa da manhã e Tithonus, Príncipe de Tróia, pintados por Francesco de Mura (fonte: Wikipédia)
Bóreas- O vento do Norte (fonte: http://www.theoi.com/Titan/AnemosBoreas.html)

 No hemisfério sul recebem o nome de AURORA AUSTRAL, denominação dada por James Cook, nome dado por ocorrerem nesta região.
As Auroras Polares não aparecem somente na Terra,  também ocorrem em Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.  

Fonte:
 http://www.iag.usp.br/paleo/?q=content/o-fen%C3%B4meno-da-aurora-polar
http://www.hoya.com.br/blog/em-busca-da-aurora-boreal/

Clélia Scalon de Medeiros
MPEA-IAG/USP

domingo, 29 de junho de 2014

Imagem Astronômica do Dia...

Publicada pela NASA (http://apod.nasa.gov/apod/astropix.html), esta imagem foi produzida por Rogelio Bernal Andreo. Segundo a NASA paciência, caminhada e uma máquina fotográfica são necessárias para se obter uma imagem como esta... É mister paciência na busca do lugar e do momento adequados. Uma pequena caminhada foi necessária para alcançar este lugar acima de uma enseada isolada em Julia Pfeiffer Burns, Parque Estadual da Califórnia, EUA. E, finalmente, foi preciso uma câmera fotográfica em longa exposição para captar a luz suave das estrelas e nebulosas na Via Láctea. Normalmente obscurecida McWay Falls (Cachoeira McWay, com pouco mais que 24 metros de queda) é visível logo abaixo do centro da imagem, enquanto o Oceano Pacífico pode ser visto à sua direita. 



sábado, 28 de junho de 2014

Primeiros vislumbres da gravitação

O texto seguinte é um excerto do livro de Jean Pierre VERDET, Uma História da Astronomia, página 144, 1991, Jorge Zahar Editora Ltda. Tal excerto tenta nos dar uma ideia das impressões e pensamentos de Isaac Newton a respeito daquela Lei que viria a ser conhecida como Lei da Atração Gravitacional.

Primeiros vislumbres da gravitação

É nessa época que se situa o episódio da maçã. A anedota, embora haja sido contada pelo próprio Newton, é muitas vezes tida por lendária pelos pedagogos, que preferem nem tocar no caso. Lendária ou real, é no entanto exemplar, não que se deduz daí que basta sonhar ao luar, debaixo de uma macieira, para descobrir uma lei tão fundamental como a da gravitação universal – e sim porque ela nos revela o núcleo irredutível, espantoso em sua simplicidade, dessa descoberta: colocar uma questão de tal modo elementar, como “Por que a lua não cai como essa maçã?” e entrever a resposta paradoxal e genial: “A cada instante a lua cai na direção da Terra” e a órbita da lua ao redor da Terra é apenas o compromisso entre essa queda constante e a tendência – o conatus de movimento - de correr em linha reta no universo. Colocar isso em forma e daí extrair os Principia é inteiramente outra questão... que o ocupará durante vinte anos, mas é evidente que, de estalo, Newton se fez a pergunta fundamental: a queda dos corpos, cujas leis nos foram dadas por Galileu, e a revolução da lua ao redor da Terra, segundo as regras empíricas de Kepler, obedecem por acaso à mesma lei física?

Persuadido de que as coisas se passavam bem assim, Newton supôs que, já que a lua está sessenta vezes mais distante do centro da Terra do que a maçã, por uma relação inversa do quadrado ela devia ter uma aceleração de queda livre 3600 vezes mais fraca que a maçã. Como evidentemente ela não caia, era preciso supor que sua aceleração centrífuga compensava a do peso. Questão cuja resposta passava pelo cálculo efetivo da força centrífuga no caso do sistema Terra-Lua. Nessa época, em 1667 ou 1668, Newton não tinha condições de chegar a uma conclusão. Diz-se, com frequência, que essa incapacidade provisória estaria ligada à imprecisão de um dos dados numéricos: o valor do raio da Terra. Entretanto, a essa dificuldade deveria somar-se outra, anulatória, que Newton não podia resolver na época: mostrar que a lua e a Terra podiam ser consideradas como dois objetos pontuais afetados pelas massas respectivas dos dois astros. Por outro lado, em 1671, o abade Jean Picard daria um valor aproximado para esse raio e seus trabalhos seriam apresentados e discutidos na Royal Society no ano seguinte. Ora, seria necessário esperar até 1684 para que Newton retomasse seus trabalhos sobre a gravitação. De qualquer modo, em 1668 Newton se absteve de concluir e guardou zelosamente o segredo de suas primeiras reflexões sobre a gravitação; pagará, por isso, mais tarde com novas contendas, dessa vez com Robert Hooke.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Experimento: Luneta de Galileu e observação da Lua

Por Michel Silva e Fabio Bozolan

          1º) Objetivo. A intenção deste experimento é, não só apresentar o telescópio refrator usado por Galileu Galilei (cuja montagem aqui descrita foi inspirada nas propostas do Profº João B.G. Canalle e uma versão mais recente da Profª Jane Gregório-Hetem) mas, especialmente levar os alunos a operá-lo, buscando respostas para uma questão qualitativa (etapa 4.06 do procedimento) e para outra questão quantitativa (etapas 4.07 a 4.11 do procedimento);

2º) Material. Os componentes a seguir descritos são facilmente encontrados em lojas de material de construção. Uma ação possível é obter o orçamento de tais componentes em uma loja e minimizar ainda mais o custo comprando-os “por atacado”. Além da minimização do custo, pelo fato dos componentes terem sido levados pelo professor, não haverá a possibilidade de algum grupo de alunos ficar sem um item ou outro. Ei-los:

2.01) luva simples de esgoto (cor branca)  de 2 polegadas;

2.02) uma lente incolor de óculos com vergência V = + 2 di (vulgarmente: dois “graus positivos”)

2.03) um disco de cartolina preta (ou papel camurça preto) de 50 mm de diâmetro com furo interno de 20 mm de diâmetro;

2.04) um tubo de esgoto (cor branca) com comprimento 30 cm e secção 2 polegadas;

2.05) um tubo de esgoto de 1,5 polegadas (cor branca) com comprimento 30 cm

2.06) um monóculo de fotografia para retirarmos a lente

2.07) um plug branco de esgoto de 2 polegadas;

2.08) uma lata de tinta spray com “preto fosco”;

2.09) fita adesiva com feltro  do tipo “veda porta”


2.10) um tubo de esgoto (cor branca) com diâmetro 1,5 polegadas e comprimento 10 cm


2.11) Frasco com bico conta gotas.

2.12) Garrafa PET, parafusos com cabeça de fenda de bitola 5 mm e comprimento de 20 mm, porcas com asa borboleta, arruelas e duas cantoneiras de 2 polegadas com furos.

2.13) Tesoura, régua, serra, chave de fenda e lixa.

2.14) Furadeira e broca de 4 mm.

3º) Construção. O fato dos próprios alunos poderem montar seu dispositivo experimental proporciona duas vantagens a eles, a saber, por um lado o próprio ato de montar é um processo lúdico e por outro permite que o alunado vislumbre outro aspecto pouquíssimo percebido num ambiente escolar: a própria demanda de energia em torno da preparação de um experimento. Destacados esses dois itens, eis as etapas da construção:

3.01) corpo do telescópio: cole um anel da fita (2.09) no exterior de uma das pontas do tubo (2.06) e no interior de uma das pontas do tubo (2.04)

3.03) corpo do telescópio: encaixe o tubo (2.04) no tubo (2.06): o interno deve deslizar dentro do externo sem frouxidão, observe que o tubo de menor diâmetro deve ser colocado através do tubo de maior diâmetro de modo que as pontas com feltro fiquem posicionadas de maneira oposta.

3.04) lente objetiva do telescópio: insira o disco (2.03) e depois a lente (2.02) na luva (2.01);


3.05) lente objetiva do telescópio: insira o tubo (2.04) na luva (2.01), de forma a fixar a lente e o disco;

3.06) lente objetiva do telescópio: use o plugue (2.07) para fechar a lente objetiva e protegê-la;

3.07) lente ocular do telescópio: Serre a tampa do frasco conta gotas (2.11), utilizando a serra em seguida destaque a lente do monóculo (2.06) e encaixe na parte interna da da tampa (cuidado para não serrar muito a tampa, pois ela dará suporte a lente ocular) com a face convexa para fora.
Corte o frasco no fundo e recorte uma aba e dobre-a para fora para encaixar no tubo (2.06); Depois rosquei-e a tampa.

3.08)   Coloque o conjunto acima, na extremidade oposta ao conjunto da objetiva.

3.09) Em seguida monte o suporte para a luneta, furando o tubo (2.10) aproximadamente no centro, na posição imediatamente oposta serre o tubo na longitudinal. Após com o auxílio de um colega abra o tubo com cuidado para não quebrá-lo, passe um parafuso pelo furo de dentro para fora, e fixe com a porca borboleta.

3.10) Logo após coloque a luneta no suporte e com a garrafa cheia d’água, fixe sua luneta.

3.11)  Pinte sua luneta, protegendo as lentes. Assim você evitará que a luz entre pelas paredes do tubo

4º) Roteiro experimental:

                               4.01) Aviso IMPORTANTÍSSIMO aos alunos: NÃO olhar para o Sol através da luneta (olhar para o sol danificaria a retina !!!);
                               4.02) Numa noite de Lua Crescente aponte seu telescópio para a superfície lunar;
                               4.03) Ajuste a distância entre a lente ocular e lente objetiva até observar a imagem mais nítida possível da Lua;
                               4.04) Preste atenção no “terminador”: a linha divisória sobre a superfície lunar entre as regiões iluminada e escura da superfície.
                               4.05) Faça, numa sulfite branca, um esboço à lápis da imagem que você enxerga ao redor do terminador. Reproduza no papel a região na superfície lunar que corresponde a cerca de 10% do raio lunar ao redor do terminador tendo-o como linha central; destaque em tal esboço as áreas escuras (com linhas hachuradas, por exemplo). Lembre-se: Galileu Galilei viveu muitos anos antes de câmera fotográfica!!!
                            4.06) Responda a seguinte questão: a partir de sua observação através da Lua, é possível afirmar que sua superfície é perfeitamente lisa?
                            4.07) Reproduza sobre um papel vegetal o esboço feito por você no item 4.05 (não esqueça de registrar também no papel vegetal as regiões escuras por você anotadas no esboço original)
                            4.08) Coloque sob o papel vegetal uma folha de papel milimetrado;
                            4.09) A partir do papel milimetrado sob o papel vegetal, faça uma estimativa, em milímetros, da região escura da Lua em sua observação;
                            4.10) Transforme o resultado anterior em porcentagem (isto é, responda: qual a porcentagem escura da superfície lunar observada por você?).
                            4.11) Levando em conta que a distância aproximada entre a superfície da Lua e a superfície terrestre é de 376 000 km e que o tamanho aparente (ou “diâmetro angular”) sob o qual a lua é observada a olho nu de nossa superfície é de 0,5 grau, estime a área anterior em km2.
                           
SUGESTÃO: o terminador, isto é, a linha que “divide o claro e o escuro” na superfície lunar, se move ao longo do mês – que é, aproximadamente, o intervalo de tempo entre uma lua cheia e a próxima. Ciente disto, o professor pode desafiar os alunos a realizar a observação anterior durante esse tempo de modo a permitir que estudem toda a superfície lunar voltada para nosso planeta!

 5º) Expectativa. Há várias expectativas em relação a esse experimento. Esperamos que os alunos:
                       
5.1) adquiram alguma noção do trabalho imediatamente anterior ao processo propriamente dito de observação, isto é, o trabalho de montagem do aparato experimental;
5.2) experimentem o que os primeiros observadores (inclusive Galileu) experimentaram ao enxergar a superfície lunar através de um telescópio, ainda que rudimentar;
5.3) reflitam no choque de ideias que os primeiros observadores vivenciaram ao comparar a superfície lunar observada com o modelo teórico aristotélico (etapa 4.04 do procedimento);
5.4) percebam que o processo de “medir” envolve  “medições indiretas” que mesclam a modelagem matemática com a detecção direta (etapas 4.05 a 4.10);
5.5) finalmente, que os alunos percebam, uma vez mais, que usaram o método científico para estudar a natureza.



domingo, 22 de junho de 2014

As Marés


Por Eduardo Rocha, mestrando em Ensino de Astronomia, IAG/USP. Foi Monitor no Laboratório de Geologia Marina da Universidade Federal Fluminense. LAGEMAR/UFF.



             As Marés são um dos processos mais conhecidos da humanidade e foram observadas por diferentes povos ao longo dos séculos. A subida e descida do nível das marés oceânicas é um processo universal e extremamente visível. Mas o que a grande maioria das pessoas desconhecem é que as Marés são resultados de fenômenos astronômicos, mas propriamente resultado da combinação das forças gravitacionais do Sol e da Lua agindo sobre a Terra.


               “Sea Change” é o nome da série de imagens do britânico Michael Marten. Ele fotografou mudanças da maré pela costa da Inglaterra. O trabalho demorou oito anos para ser concluído. Michael fazia as imagens do mesmo ângulo (elas eram clicadas com 6 a 18 horas de diferença). Colocando as fotos lado a lado, ele quis mostrar diferentes estados na natureza. E quis chamar atenção para as forças astronômicas que regem o planeta.

O Grande Telescópio Europeu

Por Eduardo Rocha, mestrando em Ensino de Astronomia, IAG/USP.

http://www.meteoweb.eu/2014/06/cile-via-costruzione-grande-telescopio-mondo/292537/

Muitas vezes as traduções não resultam em nomes práticos em português. Mas o Telescópio Europeu Extremamente Largo será o maior “olho do mundo” direcionado para o céu e é um dos projetos astronômicos mais ambiciosos da atualidade. Os telescópios de enorme dimensão são vistos a nível mundial como uma das maiores prioridades da astronomia feita a partir do solo. Eles irão proporcionar um enorme avanço do conhecimento na astrofísica em áreas como, o estudo detalhado de planetas extrassolares, buracos negros e a natureza e distribuição da matéria e energia escura, que dominam o Universo.
Ele será um telescópio terrestre planejado  para a faixa óptico / infravermelho próximo e construído pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) no topo do Cerro Amazones no deserto do Atacama, no norte do Chile. O projeto conta com um telescópio refletor com um diâmetro de 39,3 metros de espelho primário, um espelho secundário 4,2 metros de diâmetro, e será apoiado por ótica adaptativa.  Em 11 de junho de 2012, o Conselho do ESO aprovou o programa E-ELT para começar a construção do telescópio. As obras no local do E-ELT, começaram em junho de 2014.  Espera-se permitir que os astrônomos sondem os primeiros estágios da formação de sistemas planetários e que possam detectar água e moléculas orgânicas em discos protoplanetários em torno de estrelas em formação. 
Desde o final de 2005 que o ESO, em conjunto com a comunidade europeia de astrônomos e astrofísicos que utilizam os seus telescópios, estavam definindo o novo telescópio gigante, que será um instrumento necessário para a próxima década. Centenas de astrônomos de todos os países europeus encontravam-se envolvidos neste projeto, ajudando o Gabinete de Projetos do ESO a produzir o novo conceito, no qual o desempenho, custos, cronograma e riscos envolvidos foram cuidadosamente avaliados.Desde então, conhecido como E-ELT, sigla para European Extremely Large Telescope, (em tradução livre Telescópio Europeu Extremamente Largo) este novo telescópio terrestre revolucionário terá um espelho primário de cerca de quase 40 metros de diâmetro e será o maior telescópio óptico / infravermelho do mundo.
O E-ELT abordará os maiores desafios científicos do nosso tempo e será pioneiro num vasto número de assuntos, incluindo a procura de planetas extrassolares, semelhantes a Terra, que orbitem na chamada zona de habitabilidade, zona onde será possível a existência de vida. Efetuará igualmente "arqueologia estelar" em galáxias próximas, e dará contribuições fundamentais à cosmologia, medindo as propriedades das primeiras estrelas e galáxias e tentando desvendar a natureza da matéria escura e da energia escura. Para além de tudo isto, os astrônomos esperam ainda desvendar novas questões que irão certamente aparecendo com as novas descobertas do E-ELT.

 Fonte: http://www.eso.org/public/

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Um Roteiro Simples Para a Observação do Céu

Por Eduardo Rocha, MPEA/IAG/USP.


           A Astronomia, por sua universalidade e por seu caráter inerentemente interdisciplinar, é de fundamental importância para uma formação minimamente aceitável do indivíduo e cidadão do mundo atual – intrínseca e profundamente dependente da ciência e das tecnologias. Muitos professores da educação básica evitam trabalhar com temas astronômicos por desconhecerem os conteúdos básicos referentes ao ensino de Astronomia ou por falta de atividades prática que possam consolidar o que foi aprendido pelo aluno no campo das ciências astronômicas. Para isso preparamos um roteiro bem simples que pode ser trabalhado com alunos do ensino fundamental.



Roteiro de Observação do Céu


Público Alvo: Escola, alunos do 6ª ano do Ensino Fundamental.

Disciplinas Envolvidas: Geografia e Ciências

Objetivos: Observar os mares da Lua e entender a relação entre suas características e a sua formação. Entender também a influência da Lua sobre as marés da Terra.

Instrumentos: ETX MEADE 90 Maksutov-Cassegrain, Mapa da Lua.

Providências: Verificar em programas de Mapas Celestes a posição da Lua favorável à observação para o horário que os seus alunos possam comparecer.

Procedimento: Antes de apresentar aos alunos as questões que eles irão responder, seria bom fazer um levantamento das ideias prévias de cada um em relação ao satélite natural.

1.      A Lua pode influência o planeta Terra? E vice e versa?
2.      Você consegue distinguir tipos diferentes de superfície na Lua?
3.      Cite os aspectos de cada um desses dois tipos de superfície.
4.      Como a formação da Lua está relacionada com esses aspectos?

Apontar o telescópio para parte que contenha dentro do campo de visão, uma região de um mar lunar e outra região do solo lunar ao mesmo tempo. Se não for possível, mesmo utilizando uma ocular de pouco aumento, faça duas observações, uma para cada região. Deixe que cada aluno observe através do telescópio por cerca de 1 minuto.

Resultado esperado: Espera-se que o aluno perceba claramente as diferenças entre os mares lunares e as regiões mais antigas da Lua. Sendo as principais diferenças: mares são mais escuros, mais lisos, com menos crateras e parecem ser as regiões mais baixas do relevo lunar, ou seja, típico de grandes derramamentos basálticos.

Interdisciplinaridade: Além das disciplinas Ciências e Geografia, pode-se também trabalhar em parceria a disciplina História, abordando o avanço no estudo da Lua em decorrência da disputa entre EUA e URSS no período conhecido como guerra fria. Em Português poderia ser desenvolvido um texto destacando a importância do desenvolvimento da Astronomia para o avanço da humanidade.